O Departamento de Justiça dos Estados Unidos iniciou ontem, 19, durante o governo Donald Trump, a divulgação dos arquivos do caso Jeffrey Epstein, após meses de pressão da base republicana. Trump sancionou há um mês a lei que autorizou a liberação dos documentos, cujo prazo de 30 dias se encerrou agora. Foi criado um site com transcrições de depoimentos, registros judiciais e milhares de arquivos. Ainda não está claro quanto do material é realmente inédito, já que muitos documentos já eram públicos. Também há dúvidas se os arquivos trarão novos esclarecimentos sobre as ligações de Epstein com políticos e celebridades. O secretário-adjunto Todd Blanche afirmou que centenas de milhares de documentos estão sendo divulgados. Segundo ele, novas liberações ocorrerão nas próximas semanas. Blanche disse que o departamento busca proteger as vítimas ao divulgar o material. Trump afirmou que o caso está ligado aos democratas, não aos republicanos. Ele acusou opositores de usar o caso Epstein para desviar a atenção de suas conquistas políticas.A lei determina que documentos não podem ser ocultados por constrangimento ou sensibilidade política. No entanto, permite censura temporária se houver risco a investigações federais em andamento. Os arquivos citam diversas figuras políticas conhecidas. Entre elas está o ex-presidente Bill Clinton. Trump ordenou a abertura de uma investigação envolvendo Clinton com base no caso. Outros nomes citados incluem Larry Summers, ex-secretário do Tesouro. Trump voltou a acusar Epstein de ter fortes ligações com democratas. A relação de Epstein com Trump também gerou questionamentos. O presidente nega qualquer envolvimento em esquemas sexuais. Republicanos esperam que os documentos esclareçam dúvidas ainda pendentes sobre o caso.
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