terça-feira, 23 de dezembro de 2025

MADURO NÃO DEIXA O "OSSO"

Palumbo sobre eleições na Venezuela: "Ele não vai largar o osso" - YouTubeAs Forças Armadas dos EUA apreenderam um segundo navio petroleiro na costa da Venezuela, no Caribe. A primeira apreensão ocorreu em 10 de dezembro, intensificando a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro. Cinco meses após o reforço militar americano na região, Maduro reforçou sua segurança e reduziu aparições públicas, temendo ataques a infraestruturas ou contra sua vida. Ainda assim, aliados afirmam que não há sinais de colapso imediato do regime. Washington avalia cenários para uma eventual queda de Maduro e monitora a reação das Forças Armadas venezuelanas. Uma ligação recente entre Maduro e Donald Trump foi descrita como cordial, sem ultimatos, mantendo canais de diálogo abertos. Intermediários buscam uma saída diplomática. O empresário brasileiro Joesley Batista reuniu-se com Maduro para sondar possibilidades de negociação com os EUA. Enquanto isso, os americanos ampliam ações militares e voos próximos ao espaço aéreo venezuelano.

Apesar do discurso de confiança, Maduro vive sob forte estresse. Eventos públicos tornaram-se raros e improvisados. A economia segue sufocada por sanções e incertezas, com queda no comércio e cancelamento de voos. Documentos dos EUA indicam que a oposição, liderada por María Corina Machado, prepara um plano de transição rápida, com eleições no primeiro ano. A estratégia aposta em apoio militar majoritariamente contrário a Maduro, mas há receio de resistência e instabilidade caso a mudança seja abrupta. 

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