Diversas fotos, incluindo uma que mostrava o presidente Donald Trump, foram removidas temporariamente do conjunto de arquivos sobre Jeffrey Epstein divulgados pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ao todo, 16 imagens desapareceram do site oficial no sábado, sem explicação inicial. Entre elas estava uma foto tirada na casa de Epstein em Nova York, mostrando uma escrivaninha com uma gaveta aberta que continha imagens, inclusive uma de Trump com várias mulheres. No domingo, a foto foi republicada após revisão oficial concluir que nenhuma vítima de Epstein aparecia na imagem. Segundo o Departamento de Justiça, a retirada ocorreu por cautela, para proteger possíveis vítimas. O secretário adjunto Todd Blanche afirmou que a remoção não teve relação com Trump e classificou as acusações como infundadas.
O congressista republicano Thomas Massie criticou duramente a medida, afirmando que ela viola a lei aprovada pelo Congresso que exige ampla divulgação dos arquivos, exceto quando houver risco à privacidade das vítimas. Para ele, houve ocultação seletiva. Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara também questionaram a retirada da imagem e cobraram mais transparência do governo. Outras fotos removidas mostravam a sala de massagem da mansão de Epstein, local apontado por investigadores como cenário de abusos sexuais. Apesar da grande expectativa, os arquivos divulgados trouxeram poucas informações novas sobre Epstein e suas conexões com figuras poderosas. O Departamento de Justiça afirmou que novas divulgações ainda serão feitas, garantindo que não haverá ocultação de menções a Trump.
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