segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

ESTADOS UNIDOS PERDEM LIDERANÇA

EUA de Trump abrem mão de liderança em saúde ao sair da OMS e, ao deixar  Acordo de Paris, lavam as mãos para crise que ajudaram a criarAnálise aponta o declínio da hegemonia dos Estados Unidos no cenário global. O mundo unipolar pós-Guerra Fria mostra sinais de esgotamento. A primeira Guerra Fria terminou com vitória ampla do campo liderado pelos EUA. Sem derrota militar direta do adversário, impôs-se um sistema unipolar. O poder militar americano passou a superar o de todos os demais somados. Conflitos foram militarizados como instrumento de imposição estratégica. Com o tempo, essa vantagem começou a diminuir. Rússia e China reduziram a distância tecnológica e militar em relação aos EUA. A ilusão de superpotência única revelou-se passageira. O surgimento dos BRICS tornou-se o fenômeno central do século XXI. O bloco passou a contrapor o poder norte-americano. A nova Guerra Fria não se limita ao equilíbrio militar.

A força militar russa é um dos seus pilares. O poder econômico e tecnológico da China é outro eixo decisivo. Soma-se a capacidade de articulação política do Brasil. A esses fatores une-se um número crescente de países do Sul Global. A correlação de forças internacionais mudou. O movimento ocorre em desfavor dos Estados Unidos. A tendência é de aprofundamento dessa perda de hegemonia. A Europa, principal aliada dos EUA, perde relevância global. O avanço de forças de extrema direita contribui para esse enfraquecimento. Paralelamente, os BRICS ampliam sua influência. O bloco atrai países além de seus membros fundadores. Inclusive antigos aliados dos EUA, como a Arábia Saudita. O século XXI mantém um clima de Guerra Fria. Porém, com novas características e equilíbrio menos favorável aos EUA. 

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