O britânico Imran Ahmed, um dos cinco europeus sancionados pelos EUA, entrou na Justiça contra a administração do presidente Donald Trump. As sanções atingem defensores de regras mais rígidas para as big techs e são vistas como uma escalada inédita por jornais franceses. Entre os alvos está o francês Thierry Breton, arquiteto da Lei dos Serviços Digitais da União Europeia. Ele e dirigentes de ONGs tiveram vistos negados e foram declarados persona non grata nos Estados Unidos. Washington acusa a UE de impor regras que “censuram” plataformas americanas e ameaça ampliar a lista de pessoas banidas. O secretário de Estado, Marco Rubio, fala em combater o “complexo industrial global da censura”.A crise ocorre após meses de tensão desde o retorno de Trump ao poder, com ameaças de tarifas e investigações contra empresas europeias. A Comissão Europeia condenou firmemente a decisão e afirma que as regras foram aprovadas democraticamente. Bruxelas promete reagir para defender sua autonomia regulatória, enquanto Macron classificou as sanções como “intimidação”. Jornais apontam risco de uma “guerra fria digital” que pode evoluir para confronto comercial entre EUA e UE. Ahmed processa o governo após acusações contra sua ONG; um juiz de Nova York bloqueou prisão ou deportação e marcou audiência.
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