domingo, 16 de novembro de 2025

PIX COMPLETA CINCO ANOS

O Pix completa cinco anos hoje, 16, com uso crescente no país. Dados do Banco Central indicam que 162 milhões de brasileiros já utilizam o sistema, que em outubro registrou 7,3 bilhões de transações e movimentou R$ 3,3 trilhões — cerca de um terço do PIB. Apesar disso, a TED ainda lidera em valores, com R$ 3,9 trilhões no mesmo mês, devido ao menor custo para empresas. Estimativas do Ebanx apontam que o Pix pode chegar a 7,9 bilhões de operações em dezembro, impulsionado pelo fim de ano. Se o ritmo se mantiver, o volume movimentado pode atingir R$ 35,3 trilhões em 2025, alta de 34% em relação ao ano anterior. O estudo destaca que nenhum sistema instantâneo no mundo cresceu tão rápido — o UPI indiano levou sete anos para atingir patamar semelhante.

Criado a partir de 2018, o Pix buscou oferecer pagamentos fluidos e de baixo custo. Especialistas apontam que o sistema representa inovação pública e que seu avanço depende do fortalecimento do BC e de sua capacidade de fiscalização. A segurança voltou ao debate após ataques que desviaram mais de R$ 800 milhões, levando o BC a criar novas regras para provedores de tecnologia. Economistas afirmam que o Pix reduziu custos e diminuiu a demanda por dinheiro físico, refletindo em menor circulação da nota de R$ 200. Atualmente, o sistema oferece diversas modalidades, como Pix tradicional, cobrança, saque, troco, agendado recorrente, por aproximação e automático, além de comandos por voz e pagamento de boletos. Para o futuro, o BC prevê Pix parcelado, Pix em garantia e avanço do Pix internacional, já aceito em países como Portugal e Argentina por meio de contas brasileiras. 

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