terça-feira, 28 de outubro de 2025

TROPAS AMERICANAS JÁ MATOU 43 NA VENEZUELA

O governo Donald Trump voltou a enviar bombardeiros estratégicos e armas de ataque de precisão para a costa da Venezuela. Ontem, 27, dois B-1B realizaram missão de 14 horas, chegando a 32 km do país, perto do limite de seu espaço aéreo. Foi a terceira ação em duas semanas —outras ocorreram nos dias 15 e 23. Os voos integram a pressão de Trump sobre Nicolás Maduro, acusado por Washington de ligação com cartéis de drogas. Indiciado em Nova York por narcoterrorismo desde 2020, o ditador nega e diz que os EUA miram o petróleo venezuelano. Maduro tem alternado bravatas e apelos por paz, e até ofereceu parceria mineral para reduzir tensões. A mobilização é a maior no Caribe desde a invasão do Haiti, em 1994. Há navios, destróieres, cruzador, submarino nuclear e dez caças F-35 em Porto Rico, além de drones e tropas especiais próximas a Trinidad e Tobago.

No domingo (26), um destróier americano atracou no país, levando Maduro a romper acordos energéticos com a nação insular. Na sexta (24), Trump enviou o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior do mundo, que deve chegar ao Caribe na próxima semana. Trump já admitiu missões secretas da CIA contra o regime e intensificou ataques a barcos de drogas, com ao menos 43 mortos. Também rompeu com o colombiano Gustavo Petro, sancionado pela Lei Magnitsky. Seu foco, porém, segue sendo Maduro: ele pode optar por operações especiais ou bombardeios, ainda que o risco de retaliação com mísseis russos, chineses e iranianos torne a escalada perigosa. A pressão pode visar forçar a queda interna do ditador e abrir o país a interesses americanos. 

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