Segundo a revista, o processo cita postagens críticas ao Judiciário feitas desde 2022, enquanto ela estava nos EUA. A ordem de prisão teria sido expedida em fevereiro de 2024, mas Flávia segue em liberdade na Flórida. A postagem de Landau soma-se a críticas do governo americano contra Moraes e o STF. Na segunda-feira (15), o secretário de Estado Marco Rubio disse que a Casa Branca deve adotar novas medidas contra o Brasil pela condenação de Jair Bolsonaro que foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão. Rubio afirmou que “o Estado de Direito está se rompendo” no Brasil. Segundo ele, há juízes “ativistas”, especialmente um, que “não apenas foi atrás de Bolsonaro, mas tentou exercer reivindicações extraterritoriais até contra cidadãos americanos”. Ele ressaltou que houve até ameaça de ir além nesse aspecto. Os auxiliares de Donald Trump abusam com interferências indevidas nos assuntos que competem somente a brasileiros. Eles deveriam recordar os abusos do Governo Trump contra as universidades, contra os advogados, contra o imigrantes e, principalmente, com a liberdade concedida aos bandidos condenados, mas liberados por Trump, na invasão do Capitólio.
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
SUBSECRETÁRIO DO DEPARTAMENTO DE ESTADO ABUSA!
O subsecretário do Departamento de Estado americano, Christopher Landau, afirmou no X ontem, 17, que os EUA esperam que o Brasil “contenha o descontrolado ministro do STF Alexandre de Moraes antes que ele destrua a relação entre nossos países”. O comentário foi feito em referência a um pedido de prisão emitido por Moraes contra Flávia Magalhães, brasileira que vive na Flórida e tem cidadania americana. Segundo Landau, o Brasil estaria permitindo que “um violador de direitos humanos, já sancionado, dobre a aposta em seu abuso do processo judicial para perseguir uma agenda política”. Ele declarou ainda que “os EUA não permitirão que Moraes estenda seu regime de censura ao nosso território”. Moraes e o STF não se manifestaram sobre a postagem. Em ocasiões anteriores, o ministro atribuiu à desinformação as críticas da Casa Branca e pediu a reversão de sanções. O caso de Flávia foi relatado pela revista Newsweek na terça-feira (16). Ela é apresentada como “cidadã americana nascida no Brasil”, moradora da Flórida há 22 anos.
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