Deputados democratas divulgaram carta na noite de ontem, 11, após a condenação de Jair Bolsonaro pelo STF, acusando Donald Trump de abrir guerra comercial para “defender seu colega líder da tentativa de golpe”. Eles pedem que Trump encerre “imediatamente seus esforços para minar a democracia brasileira” e suspenda tarifas ilegais que afetam a economia americana. Após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses, Marco Rubio disse que a decisão foi injusta e que os EUA “responderão adequadamente”. Os democratas ressaltam que o STF considerou Bolsonaro culpado de conspirar contra as eleições de 2022 e defendem apoio ao povo brasileiro. Afirmam que Trump interferiu nas instituições brasileiras impondo tarifa de 50% para manipular o processo judicial. Segundo eles, a medida prejudicou famílias americanas, na prática com novos impostos. Também afetou a segurança nacional dos EUA, já que o Brasil ampliou exportações para a China. O documento é assinado por Gregory Meeks, Joaquin Castro e Sydney Kamlager-Dove, líderes de comissões ligadas ao Brasil. Novas adesões ao texto são esperadas. Na carta, os parlamentares pedem que Trump encerre imediatamente as tarifas. Dizem que só assim será possível reconstruir a parceria entre EUA e Brasil. Defendem que os EUA apoiem a democracia brasileira contra ameaças golpistas.
ADVOGADO É MORTO A FACADAS Um advogado de 34 anos foi morto a facadas na tarde da quarta-feira, 10, em um apartamento na Rua Major Diogo, Bela Vista, centro de SP. O suspeito, de 29 anos, foi preso em flagrante por homicídio. A PM foi acionada às 13h36 e encontrou André Luís Vedovato Amato sem vida e com vários ferimentos. O agressor, Cleverson Willians Souza Lima, foi localizado no 3º andar e detido. A faca usada no crime foi apreendida. Testemunhas disseram que vítima e suspeito passaram a madrugada consumindo álcool e cocaína. Uma jovem relatou ter sido assediada por Cleverson pela manhã. André tentou defendê-la e houve briga; ele chegou a usar um cabo de vassoura, mas foi esfaqueado. O caso foi registrado no 78º DP, com perícia requisitada e pedido de prisão preventiva. Nas redes, o professor Rubens Becak lamentou a morte do ex-orientando.
Mal o pai foi condenado, o senador Flávio Bolsonaro declarou que vai conseguir anistia para Jair Bolsonaro. Virou brincadeira a tentativa de uso da anistia para condenados políticos no Brasil. É bom que se saiba que o ex-presidente não será beneficiado com a anistia, porque os crimes cometidos não estão sujeitos ao instituto. Ademais, Bolsonaro é condenado pela segunda vez, pois já foi penalizado na Justiça Eleitoral e ainda tramita outro processo contra o ex-presidente. O filho de Bolsonaro teceu duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes e classificou o julgamento como uma "farsa", além de parcialidade dos ministros e perseguição política. O senador diz que "Alexandre de Moraes, no meu ponto de vista, não está mais nas suas faculdades mentais normais". Afirmou que Moraes "é um psicopata. Essas acusações voltam-se mais contra Flávio, encabulado com a pena aplicada ao pai.
"RISCO SERÍSSIMO DE SANÇÃO"
É não ter o que fazer. O filho de Jair Bolsonaro trabalha nos Estados Unidos somente buscando alguma "sanção" contra ministros. Agora mesmo, ele ameaça que "os ministros que acompanharem Moraes em julgamento correm risco seríssimo de sanção". O "garoto" imagina que essas ameaças são capazes de modificar voto de todos os ministros; conseguiram um, de Fux, e querem mais, cenário totalmente impossível. O destino de Jair Bolsonaro, não tem outra opção, é cadeia e o de Eduardo Bolsonaro é permanecer nos Estados Unidos, correndo risco de ser preso se desembarcar no Brasil. Interessante é que Eduardo Bolsonaro diz que "Fux trouxe a fundamentação jurídica interna que atesta exatamente o que o Governo Americano afirmou ao sancionar Alexandre de Moraes. Foi um voto técnico, minucioso e muito bem fundamentado". Quanta inocência! Será que nossos magistrados consultar Donald Trump sobre a conduta a adotar em seus julgamentos!?
DIAS TOFFOLI ANULA MAIS UM DA LAVA JATO
O ministro Dias Toffoli, do STF, determinou a retirada das provas da Odebrecht na ação de improbidade contra o senador Jaques Wagner (PT). O caso tramita na Justiça Federal da Bahia e já havia sido suspenso em agosto. Sem os elementos da empreiteira, caberá ao juiz decidir se o processo prossegue. A investigação envolve prejuízos em empréstimo do BNDES para a Arena Fonte Nova. As obras foram realizadas por Odebrecht e OAS para a Copa de 2014, quando Wagner era governador. Toffoli aplicou decisão do STF que anulou o valor probatório dos sistemas Drousys e MyWebDay. A defesa argumentou que a ação baseava-se nesses sistemas e pediu o encerramento do processo. Toffoli reconheceu a ilicitude das provas e dos documentos derivados do material da Odebrecht. O juiz Igor Matos Araújo avaliará se outras provas foram contaminadas. Ele já havia destacado não estar comprovado que todas derivavam dos sistemas anulados.
Santana/Ba, 12 de setembro de 2025.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.
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