A sanção dos EUA impede sancionados de manter contas bancárias e bloqueia seus bens, punindo ainda instituições financeiras estrangeiras que se relacionem com eles.
Até agora, apenas Alexandre de Moraes foi atingido, mas Washington ameaça estender punições a outros magistrados que o apoiem.
O governo brasileiro teme que o Banco do Brasil sofra sanções por manter contas de ministros, já que os salários deles são pagos pelo BB.
Por isso, surgiu a ideia de transferirem recursos para cooperativas de crédito, fora do sistema internacional.
A proposta foi apresentada tanto por autoridades ligadas à área econômica do governo Lula quanto por bancos privados.
Quase todas as instituições privadas brasileiras têm negócios nos EUA e estariam sujeitas a punições.
Os ministros, no entanto, rejeitaram a ideia.
Consideraram que, embora resolvesse o problema individual, seria uma capitulação do Brasil diante de pressões externas.
Um deles afirmou que bancos precisam entender que o país não pode se curvar aos EUA.
Também consideraram absurda a possibilidade de um juiz brasileiro não poder ter conta em banco estatal nacional.
A decisão de Flávio Dino reforçou que leis estrangeiras não têm validade no Brasil.
Para os ministros, a Magnitsky não pode fechar contas de cidadãos sem decisão da própria Justiça brasileira.
Nos EUA, Eduardo Bolsonaro tem defendido as sanções e articulado com aliados de Trump contra o STF.
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