sexta-feira, 11 de julho de 2025

RETALIAÇÃO AO DECRETO DE TRUMP

A retaliação tarifária do presidente Donald Trump pode direcionar para o etanol americano, que deverá ser sobretaxado sem influir no abastecimento ou nos preços no mercado brasileiro. Os membros do governo buscam evitar retaliação linear, mas dirigir para produtos com baixa importância econômica, visando evitar pressão inflacionária no Brasil. A medida tomada por Trump alcança os produtos brasileiros de forma generalizada, mas a exportação de petróleo e combustíveis, por exemplo, não sofrerão impactos significativos. O petróleo poderá ser exportado, com facilidade, para outros mercados, não afetando a Petrobras como grande exportadora do óleo bruto. O Brasil preocupa com o risco de aumento de itens como gasolina, diesel, GLP, QAV e GNL, mas dependerá do percentual no ajuste.      

O direcionamento da retaliação situa-se no etanol importado dos Estados Unidos, sem prejudicar o abastecimento nacional nos preços internos. Estuda-se também tarifa sobre o petróleo bruto de origem americana, cenário no qual o Brasil poderá substituir por petróleo importado da África. Há muitas dúvidas sobre o posicionamento na taxação americana, a exemplo do querosene de aviação, porque aeronaves americanas abastecem no Brasil. Há debates também sobre taxação de serviços e propriedade intelectual, como licenças farmacêuticas, além do setor audiovisual, como filmes e séries.   



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