O The Wall Street Journal noticiou hoje, que a Universidade Harvard "violou a lei federal de direitos civis em relação ao tratamento dado a estudantes judeus e israelenses", segundo informou o governo Donald Trump. Notificação dirigida ao reitor de Harvard, Alan Garber, assegura que "a universidade tinha ciência sobre estudantes judeus e israelenses que diziam se sentir ameaçados no campus e, mesmo assim, agiu com indiferença deliberada". Diz o documento que "a falha em instituir mudanças adequadas imediatamente resultará na perda de todos os recursos financeiros federais e continuará a afetar o relacionamento de Harvard com o governo federal". A carta prossegue, com acusações que mostram a baixeza na tentativa de fechar a Universidade; diz que "Harvard pode, é claro, continuar a operar livre de privilégios federais, e talvez essa oportunidade estimule um compromisso com a excelência que ajudará Harvard a prosperar novamente". Essa notificação é preparo de possível ação judicial do Departamento de Justiça e semelhante medida deu-se com a Universidade Columbia, pelo mesmo motivo de assédio a estudantes judeus e israelenses.
Após a posse de Trump, em acordo, Harvard comprometeu a proteger os estudantes judeus, encerrando dois processos que tramitavam sob acusação de antissemitismo. O entendimento é de que o governo Trump mistura antissemitismo com criticas ao governo e Israel. Posteriormente, em junho, Trump chegou a elogiar a gestão da Harvard, escrevendo nas redes sociais: "Eles agiram de foram extremamente apropriada durante essas negociações e parecem estar comprometidos em fazer o que é certo". Nada disso impediu a birra de Donald Trump que já bloqueou subsídios federais para Harvard no valor de US$ 3 bilhões, tentou bloquear matrícula pela instituição de estudantes internacionais e ameaça suspender isenção fiscal. A Universidade ingressou com ação judicial, alegando violação à Primeira Emenda da Constituição. Mas a animosidade de Trump não se limita a Harvard, pois seus tiroteios são dirigidos também contra a Columbia e já alertou pelo menos para mais 60 Universidades sobre possíveis ações. Em todas essas insurgências de Trump contra a acusação é uma só antissemitismo.
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