quinta-feira, 5 de junho de 2025

ISRAEL REJEITA CESSAR-FOGO

Esse homem é o Hitler dos tempos atuais
Israel suspendeu ontem a ajuda humanitária na Faixa de Gaza e em todo o território palestino. A Fundação Humanitária para Gaza, que coordena a distribuição, pediu ao Exército de Israel para aumentar a segurança dos palestinos, perto dos pontos de distribuição de comida. Foi interrompida a distribuição de comida que gerou protesto da organização humanitária, causando mortes na entrega de suprimentos a palestinos. A ONU pediu investigações das mortes por tiros em várias ocasiões, na Palestina. Israel impôs novo processo de distribuição de ajuda, operando em apenas três pontos para atender a mais de dois milhões de pessoas em Gaza; junto a isso nova ofensiva terrestre dos criminosos israelenses, provoca grande confusão e suspensão da distribuição de comida. Várias organizações humanitárias criticam o modelo usado para a distribuição de ajuda, porque envolve seguranças armados, militarizando a ajuda humanitária. A ONU censura o impedimento imposto por Israel na entrada de caminhões de ajuda internacional e considera os suprimentos da Fundação Humanitária para Gaza, GHF, tão insignificante que é como "uma gota no oceano".       

O Conselho de Segurança da ONU, formado por 15 nações, votou ontem o cessar-fogo em Gaza, mas os Estados Unidos vetou o projeto de resolução da ONU que exigia o cessar-fogo "imediato, incondicional e permanente" entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Os outros membros, 14, apoiaram o projeto de resolução da ONU, mas como os Estados Unidos têm poder de veto, prevaleceu o entendimento dos Estados Unidos, atendendo ao que reclama as autoridades israelenses. Diante desse inexplicável posicionamento dos Estados Unidos "o modelo de distribuição apoiado pelos EUA e Israel é uma receita para o desastre, que é exatamente o que está acontecendo". Militares israelenses disseram que dispararam contra um grupo nas proximidades da distribuição de alimentos no sul de Gaza, causando a morte de 27 pessoas, além de dezenas de feridos. Essas mortes de palestinos nos momentos que buscam ajuda estão tornando frequentes. Nesse cenário, a população de Gaza, em torno de 2 milhões de pessoas, correm sério risco de fome extrema. A ONU responsabiliza Israel pela desordem em Gaza e pela dificuldade na entrada e distribuição de ajuda no território em guerra. Diante desse cenário, Israel rejeita peremptoriamente cessar-fogo incondicional ou permanente.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário