Tel Aviv não para de matar criminosamente palestinos. No dia de ontem, 1º, nas proximidades de um ponto de distribuição de ajuda humanitária, na Faixa de Gaza, os criminosos, comandados pelo presidente Benjamin Netanyahu, mataram 31 pessoas, além de 47 feridas. Como sempre, saem a campo para informar que estão investigando sobre a ocorrência. O morticínio deu-se em Rafah, tornando o mais recente ataque dos carniceiros. A ONU informou que os disparos dos soldados de Tel Aviv que denominou o ataque de "tiros de advertência". Anteriormente, no centro de Gaza, na busca de alimentos, duas pessoas morreram, depois da invasão do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. O paramédico Abu Tareq no Hospital Nasser, na cidade próxima de Khan Yunis, declarou que "há mártires e feridos. Muitos feridos. É uma situação trágica neste lugar. Eu aconselho que ninguém vá aos pontos de entrega de ajuda". Equipes médicas recuperaram 23 corpos de palestinos e trataram 23 feridos, perto de um local de coleta de ajuda, em Rafah, segundo o Crescente Vermelho Palestino, filiado à Cruz Vermelha Internacional.
Os locais de distribuição de ajuda humanitária em Rafah são controlados pela Fundação Humanitária de Gaza, questionada organização que tem sede nos Estados Unidos. "Residentes e médicos disseram que soldados israelenses atiraram do solo em um guindaste próximo, e que um tanque abriu fogo contra pessoas que estavam a caminho de obter ajuda do local em Rafah". O escritório de mídia da administração de Gaza, sob chefia do Hamas, afirmou que "Israel transformou os locais de distribuição em armadilhas mortais para pessoas que buscam ajuda. Afirmamos ao mundo que o que está ocorrendo é um uso deliberado e malicioso da ajuda como arma de guerra, empregada para explorar civis famintos e reuni-los forçadamente em zonas de morte expostas, que são gerenciadas e monitoradas pelo Exército israelense". Os israelenses, desde o início da guerra, em outubro/2023, já mataram mais de 54 mil palestinos.
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