Pelo andar da carruagem não tem outra conclusão que não seja a de que Israel quer matar os moradores e destruir tudo que encontrar em Gaza. Aliás, os planos do primeiro-ministro israelense e do presidente Donald Trump é de transformar a Faixa de Gaza na "Riviera do Oriente Médio". Ontem, 26, mais 56 pessoas foram mortas, face a ataques do Exército de Israel, depois que os bombardeios recomeçaram com mais violência, desviando o foco do Irã e centrando somente em Gaza. Os serviços médicos asseguram que nove pessoas morreram em uma escola que abrigava famílias deslocadas no bairro de Sheikh Radwan, na Cidade de Gaza. Essa não é a primeira investida contra escolas e hospitais, preferência dos criminosos de Israel. O outro ponto do tiroteio dos soldados israelenses situa-se nos caminhões de ajuda; foram mortas três pessoas e dezenas feridas, enquanto aguardavam a distribuição de comida.
O pretexto de Israel é sempre no sentido de que "busca eliminar membros do Hamas". De vez em quando, Israel, arbitrária e isoladamente, suspende, pelo número de dias que lhe aprouver, a ajuda humanitária; ontem, interromperam a ajuda humanitária por dois dias. O argumento é pueril: temem que o Hamas confisque os suprimentos. Funcionário da ONU assegurou que toda a ajuda humanitária prevista para o norte de Gaza foi suspensa. O primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, juntamente com o ministro da Defesa, Israel Katz, declararam que os militares teriam o prazo de dois dias para apresentarem plano, visando impedir o controle da ajuda humanitária pelo Hamas. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, considerou "situação catastrófica de genocídio" em Gaza e reclamou da União Europeia suspensão imediata do acordo de associar o bloco com Israel.
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