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quinta-feira, 31 de maio de 2018

GILMAR MENDES "BATE DE TESTA" COM JUÍZES

O ex-diretor da DERSA, estatal das rodovias do Estado de São Paulo, Paulo Vieira de Souza, conhecio por Pauto Preto, teve prisão preventiva decretada na terça feira, 29/05; foi preso no dia seguinte, pelo juízo da 5ª Vara Criminal Federal da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo, sob o fundamento de que ameaçava testemunhas. No meio do caminho, apareceu o ministro Gilmar Mendes e determinou, poucas horas após a prisão, pela segunda vez, a primeira em 11/05, a soltura de Paulo Preto; no mesmo Habeas Corpus, de ofício, mandou liberar a filha, Tatiana Arana de Souza Cremonini e José Geraldo Casas Vilela, ex-chefe de Assentametno da DERSA e aliado de Paulo Preto. 

Paulo Preto é acusado de desvio de recursos de obras públicas em governos do PSDB, em São Paulo, entre os anos de 2009 e 2011; é também investigado por movimentar R$ 113 milhões em contas na Suiça. 

O ministro Gilmar Mendes já desrespeitou alguns juízes a exemplo do juiz Glaucenir de Oliveira que mandou prender o ex-governador Anthony Garotinho; em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, Gilmar assegurou que Glaucenir é furto do "fascismo alimentado pela mídia". Com o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro aconteceu fato semelhante ao registrado com o juiz da 5ª Vara Criminal Federal da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo, em face da prisão de Paulo Preto. 

Imaginem o fundamento do ministro: “Está patente que o novo decreto de prisão revela inconformismo com a ordem de habeas corpus anteriormente deferida por este tribunal". 

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