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terça-feira, 3 de abril de 2018

A AUSTRÁLIA E A FALTA DE ÁGUA

Em Brasilia, onde há racionamento de água, mais de 100 mil pessoas participaram do 8º Fórum Mundial da Água, no período de 18 A 23 de março. No evento, foram lembradas as situações da Cidade do Cabo, na África, primeira metrópole a enfrentar o risco real de falta de água para 4 milhões de pessoas, da Áustrália, de Israel e de Singapura. Apesar de o Brasil ser tido como país com  abundância de recursos hídricos, exige-se boa gestão e economia, sob pena de mais tarde enfrentarmos dificuldades. 

A Austrália com população aproximada de 25 milhões de habitantes está localizada na Oceania e o país é considerado um dos mais secos do mundo; é conhecida como o continente-ilha e a chuva nessa região é muito pouca. A água utilizada é da Bacia Murracy-Darling com 5.890 km de extensão e o país investe em infraestrutura no combate aos vazamentos e na economia da água. As águas residuais das casas são direcionadas para reservatórios próprios, onde recebem tratamento, após o que retornam para as moradias, que estão adaptadas com torneiras especiais para a finalidade. Essas águas são denominadas de reúso e prestam-se para uso na limpeza das casas, lavagem de roupas ou outra atividade que não se exige a água potável. 

Além desse tratamento, a Austrália construiu usinas de dessalinização, transformando a água do mar em potável. A Austrália tem uma plantação de alimentos orgânicos em pleno deserto e produz 17 mil toneladas de tomates orgânicos por ano. A empresa Sundrop desenvolveu o sistema de aproveitar a água do mar e energia solar para cultivar os alimentos.   

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