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sábado, 6 de janeiro de 2018

DE ACUSADORA, ACUSADA NO TJ DE SÃO PAULO

A desembargadora Maria Lúcia Pizzotti denunciou o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, por não apreciar sua reclamação sobre irregularidades em contrato com o consórcio Argeplan-Concremat, da qual um dos sócios é o coronel aposentado da PM, João Baptista Lima, investigado na Lava Jato. O Tribunal também recusou pedido da desembargadora para cancelar licitação de R$ 260 milhões, somente para elaborar projetos e acompanhamento de reformas em fóruns.

Essas denúncias da desembargadora causaram pedido do presidente do Tribunal de São Paulo ao corregedor João Otávio de Noronha, do CNJ, a quem submeteu “a análise de eventual infração disciplinar à Lei Orgânica da Magistratura e ao Código de Ética”, cometida por Pizzotti, que de acusadora torna-se acusada, como aliás, sempre acontece. Noronha já instaurou o pedido como Reclamação Disciplinar.

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