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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

LORD THOMAS E O ADVOGADO EM LONDRES

Lord Thomas of Cwmgiedd, chefe do Judiciário da Inglaterra, defende a ideia de que não é necessária a participação do advogado para o bom funcionamento da Justiça. Assegura que o serviço é bastante caro e são poucos os jurisdicionados que podem gastar com um profissional. Aliás, as partes já não precisam ser representadas por advogado, principalmente depois que o governo diminuiu em quase 10% os honorários dos solicitors, advogados que trabalham nos fóruns e diretamente com os clientes. Às vezes os solicitors necessitam de barristers, consultores jurídicos individuais e que trabalham nos tribunais. 

Os juízes queixam-se da lentidão judicial, vez que são obrigados a esclarecer ao cidadão sobre os procedimentos do processo. Os ingleses buscam meios para reduzir os processos na Justiça. A comprovação de que uma das partes não se submeteu à negociação prévia, antes de levar a causa para os Tribunais, pode implicar em elevação dos custos judiciais. 

O direito de recorrer é limitado e só pode haver questionamento das decisões judiciais depois de autorização do próprio juiz que resolveu a demanda. A parte tem de provar erro cometido para obter o direito de recorrer.

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